O presidente Jair Bolsonaro começa o seu governo sem surpresas. Seus discursos, tanto no Congresso quanto na Praça dos Três Poderes foram na linha do que sempre disse durante a campanha e após sua vitória nas urnas.
O apelo ao Congresso foi mais do que esperado e o aceno, de certa forma, será inicialmente bem aceito.
O desafio inicial será o de encaminhar uma solução favorável nas eleições do Congresso.
Na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o favorito. O Presidente nacional do PSL, o deputado federal eleito Luciano Bivar (PSL-PE) se reuniu na manhã dessa quarta-feira, 2, em Brasilia com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e fechou o apoio da bancada à reeleição dele para o comando da Casa.
No Senado, o MDB deve continuar no comando no comando da Casa. Renan Calheiros (AL) também desponta como favorito. Mas há outros nomes na bancada pleiteando o posto, como a senadora Simone Tebet (MS).
Ambos – Maia e Calheiros – não serão antagônicos ao novo governo. Mas, como “prima donas” da política, vão demandar atenção e cuidado. Além de linha direta com Bolsonaro.
Porém, nada está definido. As próximas duas semanas serão críticas para consolidar as tendências.
O certo é que Bolsonaro terá maiorias operacionais no Congresso. Pelo menos em seu início.