Tem razão o jornalista Guilherme Evelin, da revista Época. Em seu perfil no Facebook ele elogia os textos dos estrangeiros, especialmente os do inglês The Guardian e do espanhol El País, sobre os jogos. Além da parte técnica das partidas, nota, os europeus “sabem colocar num texto, inteligência e sensibilidade, os aspectos emocionais e dramáticos que fazem do futebol um grande espetáculo, como uma récita de uma ópera ou uma tragédia no teatro”. A propósito, na Copa de 2002, o jornal de Madri fez uma bela reportagem o papel do hino no resultado de um jogo, demonstrando que um país com uma letra tão bonita quanto o nosso, não poderia mesmo perder o título. E citou o verso:
“Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
Nossos bosques têm mais vida”,
Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
E nós que havíamos crescido ouvindo que o nosso hino era um dos mais feios do mundo.