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Ministros adotam tons diferentes no Congresso

Rodrigues
Enquanto o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, se dedicava a descrever a deputados, nesta quarta (29), cada um dos esforços do governo para colocar a economia nos prumos, a poucos quilômetros, na Comissão de Infraestrutura do Senado, o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues (foto), era pouco criterioso com as palavras. Em termos captados pela imprensa e pelas notas taquigráficas da Casa, Rodrigues adiantou que haveria várias reclamações dos senadores sobre a paralisação de obras. “Parou, sim! Eu não posso esconder o que está acontecendo no ministério. Tudo que aconteceu e que está acontecendo no Brasil afetou muito o meu setor de transporte. Por quê? As grandes empresas estão na Lava Jato, as que tinham suporte para aguentar a fase de atraso de pagamentos. E as pequenas não têm”, completou.
O ministro afirmou ainda que vários empreiteiros têm perguntado a ele, nos últimos quatro meses, quando o governo vai pagá-los. “Estou aguardando, vou me reunir com Valec, DNIT e a ANTT na hora em que souber o que eu tenho e fazer um cronograma com as empresas e saber como vou tocar as obras”, emendou Rodrigues, revelando desorientação diante do quadro.
Horas depois, confrontado pela imprensa sobre suas declarações, o chefe da pasta de Transportes disse que foi mal interpretado. “Vocês estão levando para outro lado. As obras estão todas em andamento e nós vamos ter recursos até o final de maio e vamos dar continuidade a todas as obras sim.”
Foto: Agência Senado