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IPCA “”novo”” ainda sofre pressão do setor de serviços

Na primeira medição seguindo a nova ponderação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que a inflação do setor de serviços continua pressionada, enquanto os bens comercializáveis, que sofrem concorrência do mercado externo, seguram o indicador. Excluindo-se o item passagem aérea, que não fazia parte do grupo de serviços no ano passado, os preços nesse setor da economia subiram de 0,70% para 0,89% na passagem de dezembro para janeiro, segundo cálculos da Tendências Consultoria. No mesmo período, os comercializáveis recuaram de 0,51% para 0,04%. O IPCA, por sua vez, se acelerou de 0,50% para 0,56% entre dezembro e janeiro, em linha com as projeções do mercado, puxado por alimentos e transportes, que juntos responderam por 61% do índice. Em 12 meses, o IPCA se desacelerou de 6,5% para 6,2%, mas os núcleos de inflação, que tentam reduzir o impacto dos preços mais voláteis e afetados pela sazonalidade, seguem acima do índice cheio. O núcleo calculado pela exclusão de combustíveis e alguns produtos alimentícios recuou de 6,6% para 6,5%. Já o por dupla ponderação, que diminui a importância dos preços mais voláteis, mas sem excluí-los, permanece acima do teto da meta, em 6,7%. Os cálculos são da LCA Consultores. (Valor Econômico)