O candidato a presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou durante visita a Feira de Santana, que a Bahia terá "papel estratégico" na "construção política e programática" da campanha do partido e especulou que seu companheiro de chapa (vice) pode sair do Nordeste. A aliança que os tucanos montaram no estado terá Paulo Souto (DEM) como candidato ao governo, Joaci Góes (PSDB) a vice e Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-vice-presidente da Caixa Econômica, para o Senado. Aécio carimbou o acordo PMDB-PSDB-DEM como a "mais bem acabada aliança de oposição do Brasil”, algo que, segundo ele, faz tremer os adversários. “é uma construção que teve um impacto extremamente positivo", declarou o presidenciável tucano.
Barulhento dissidente da base governista e uma das maiores lideranças baianas, Geddel disse que o atual cenário político evidencia futuras mudanças nas estruturas administrativas nacional e local. "Já ganhei e já perdi, e aprendi que eleição é algo que tem cheiro. E o que sinto de forma muito forte é que, na Bahia e no Brasil, essa eleição tem cheiro de vitória", afirmou, em resposta a ex-senadora Marina Silva, vice na chapa do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que na semana passada ironizou o PSDB. Segundo ela, a sigla "tem cheiro da derrota no segundo turno", referindo-se a uma eventual disputa contra a presidente Dilma Rousseff (PT).