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Falta um PAC contra a violência

O editorial do Globo deste domingo 1, antecipa números preocupantes do mais recente Mapa da Violência, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), da Unesco, a ser lançado nos próximos dias.
“Os números mostram que o Brasil produziu em 2012 o maior número absoluto de assassinatos de sua história (56 mil). E, confrontados com os indicadores de criminalidade de Rio e São Paulo, reforçam a orientação de que o crime em larga escala não é fenômeno localizado. O problema é nacional”, diz o texto. O mapa informa que, embora São Paulo tenha passado a prender mais e o Rio colha bons resultados da política de pacificação via UPPs, ambos permanécia na faixa de violência epidêmica com 15,1 homicídios/100 mil habitantes e 28,3/100 mil (RJ), respectivamente.
Isso significa no mínimo que: 1) as ações de combate à violência postas em práticas nos dois centros urbanos capazes de reunir a mais sofisticada tecnologia com tal finalidade está aquém das respostas exigidas pela sociedade; 2) o tema terá forte impacto nos debates da próxima campanha eleitoral, cobrando dos candidatos uma política pública prioritária, com definição de recursos, gestão e competências na relação entre união e estados.
A falta de atenção dos três candidatos a esse assunto que atrasa o Brasil pode custar precisos votos aos três candidatos em outubro. Até agora, nenhuma deles explicou o que vai fazer, além da repetição das fórmulas que o relatório da Unesco demonstra serem ineficientes.