A presidente Dilma Rousseff classificou nesta sexta-feira (17) como "confusão" a discussão sobre o sigilo de documentos públicos. Ela negou que o governo defenda o sigilo eterno dos dados. Segundo a presidente, o objetivo é avaliar, a cada 25 anos, se documentos ultrassecretos, ligados à soberania nacional e relações internacionais, podem ser divulgados. "Estão fazendo uma confusão porque eu vi recentemente que estava em sigilo a violação de direitos humanos", declarou. Segundo ela, em apenas três situações o governo tolera a classificação de ultrassecreto, por recomendação do Ministério da Defesa e do Itamaraty: ameaça à soberania nacional, integridade do território e grave risco às relações internacionais do país, disse após cerimônia de lançamento de plano agropecuário em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. (G1)