A crise na coordenação política do governo acabou alvejando a campanha de Luiz Fachin (foto) para ocupar a cadeira deixada por Joaquim Barbosa no Supremo. Insatisfeitos com a distribuição de cargos e poderes na Esplanada, senadores da base se agarram a detalhes da trajetória do jurista para mostrar ao Palácio do Planalto que cada dia tem, sim, a sua agonia.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) apontou, por exemplo, irregularidade no fato de o indicado ter exercido advocacia privada já como procurador do estado do Paraná, o que, conforme o parlamentar, iria contra a lei estadual. Esse capítulo foi devidamente esclarecido por tucanos e petistas. Faltam, ainda, outros a serem explicados para Fachin faturar o cargo. Por isso, a sabatina do jurista no Senado, prevista para acontecer na primeira semana deste mês, foi transferida para 12 de maio.
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