O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está funcionando com sua composição mínima – o presidente e três conselheiros. Há três cargos vagos e, em 15 de agosto, vencerá o mandato de Ana de Oliveira Frazão. Para evitar a paralisia do Cade, espera-se que até lá a presidente Dilma Rousseff indique um novo conselheiro. Frazão não pode ser reconduzida.
Compete ao presidente da República nomear o presidente e os conselheiros do Cade e submetê-los à análise do Senado Federal, onde os indicados passam por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A aprovação só é obtida com o apoio da maioria do colegiado, composto por 27 senadores. As indicações seguem, então, para deliberação do plenário. Tanto na CAE quanto no plenário a votação é secreta.
Em virtude do clima ruim entre Legislativo e Executivo, essas nomeações estão sendo feitas de forma muito cautelosa. A de Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo, será um desafio para a presidente Dilma, pois há resistências que precisam ser contornadas.
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