Consta que Campos e Lula conversaram muito antes da confirmação da candidatura do ex-governador pernambucano à Presidência. Na tentativa de forçar o afilhado político a desistir, Lula teria lhe prometido papel de destaque em um eventual segundo mandato de Dilma – poderia escolher qualquer ministério – e a indicação como candidato da coligação em 2018.
Lula imaginava que Campos poderia ser uma espécie de primeiro-ministro de Dilma e alavancar sua candidatura.
O ex-governador respondeu que não aceitava e insistiu no lançamento ao Planalto este ano. Disse ainda que qualquer um que chegasse ao segundo turno contra Dilma ganharia as eleições. Campos esperava ser o grande agente de mudanças no Brasil, mas a tragédia de 13 de agosto cortou seu caminho. As urnas do dia 26 dirão se seu vaticínio estava certo.