O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, chega na próxima terça-feira (28) ao Senado, onde participará de uma audiência pública, com a moral elevada. Depois de quase três meses à frente da companhia, ele desatou um nó quem nem Graça Foster foi capaz de desfazer. Ao entregar o balanço de 2014 da estatal, na quarta-feira (22), ele começou a desconstruir a imagem do executivo mediano e dotado de poucas competências para conduzir um transatlântico do porte da Petrobras.
A missão de Bendine agora é equivalente a de Joaquim Levy na economia. Com a casa minimamente arrumada, terá que convencer a imprensa, os políticos e a população de que o pior já passou e que, para colocar a nau no prumo, são necessários ajustes e cortes. Prepare-se capitão.
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