O Globo online publicou agora à noite que “a visita da presidente Dilma Rousseff a Washington na próxima semana marca uma virada de página” nas relações entre Brasil e EUA, após a crise provocada pelo grampo nas ligações da brasileira pela Agência de Segurança Nacional (NSA), segundo Ben Rhodes, um dos braços-direitos do americano no Conselho de Segurança Nacional.
É um momento oportuno para a reaproximação entre os dois países, na sequência da aprovação de medidas de ajuste fiscal pelo Congresso e reafirmação da política de estabilização econômica do ministro Joaquim Levy.
Segundo Rhodes, Obama já teve a oportunidade de explicar a Dilma que o programa de espionagem foi alterado e, por isso, não haverá pedido de desculpas formal de Washington a Brasília.
O clima está “desanuviado”, garantiu, o que estimulou uma agenda bilateral “energizada”, com uma agenda à base de mudanças climáticas, defesa, comércio — um dos temas historicamente espinhosos entre os países — e investimentos ocupando o lugar central dos anúncios que os dois presidentes farão nos jardins da Casa Branca. A visita de Dilma está cercada de gestos de reaproximação e deferência ao Brasil por parte dos americanos.