O depoimento de dois delegados da polícia paulista, feito em sessão fechada na CPI do Tráfico de Armas, na Câmara, foi transmitido ao chefe da organização criminosa PCC, Marcus Willian Herbas (Marcola), fornecendo detalhes de como a política planejava a transferência de prisioneiros.
Dois advogados de Marcola (Sérgio Weslei da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado) pagaram ao técnico de som Arthur Vinicius Silva, funcionário terceirizado da Câmara, R$ 200,00 para que lhe desse uma cópia do depoimento. Marcola contou a um dos policiais como tinha sido o depoimento deles. A partir daí, chegou-se ao nome do funcionário terceirizado de Câmara, que já havia pedido demissão do cargo, depois de ver os resultados de seu gesto (O Globo e Correio Braziliense).