Além de bancar o risco cambial, o governo estuda outros mecanismos para atrair investidores para o projeto do trem-bala entre Campinas e Rio. Um dos mecanismos em estudo é dar uma garantia mínima de demanda. Por ele, se o número de passageiros não alcançar a estimativa oficial, a União pagaria o concessionário pela diferença. De certa forma, o mecanismo de garantia de demanda já existia na fracassada licitação do trem-bala em julho. A diferença é que, naquela ocasião, o governo admitia rever os juros do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) caso a demanda não se concretizasse. Agora, a tendência é garantir os recursos da demanda que faltar. Outro mecanismo em estudo envolve garantir que o concessionário não terá prejuízos caso haja atrasos no cronograma da licitação. (Valor Econômico)