Há 30 minutos, a home da Folha de São Paulo tinha quatro títulos de matérias em destaque e quatro títulos de colunas/blogs com o nome Marina: “Marina, a tirana de Brasília” (Reinaldo Azevedo), “Marina ganhou vida própria e agora assombra Dilma” (Eliane Cantanhede), “Marina, está na hora de mostrar a sua cara” (Luiz Fernando Vianna e “Dilma e Aécio tentam levar Marina para o “mundo real” (Painel). Sem falar em matérias que não tinham Marina no título, mas que tratavam de temas relacionadas à candidata do PSB.
Ou seja, Marina é o assunto predominante da mídia digital ou impressa. Mesmo que essas reportagens não sejam favoráveis a ela, põem seu nome em evidência a respeito de quase tudo, como se ela já fosse a presidente eleita. Tudo o que ela pensa, acha, diz, pondera, apoia, critica, recusa, adota é notícia, ainda que seja algo tão corriqueiro quanto caminhar pela rua. Nem a presidente Dilma, com tempo e espaço de sobra na TV, nos jornais, na internet, no rádio etc, por se tratar da mandatária máxima do país e produtora de fatos, por meio de sua poderosa caneta e do Diário Oficial, é tãpo onipresente neste momento. Parece que de repente tudo ficou Marina.