O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, se diz perplexo diante da falta de cerimônia dos parlamentares em criar novas despesas públicas. Na noite de quarta-feira, um acordo entre os aliados do governo e a oposição elevou dos 6,14% sugeridos pelo governo para 7,7% o reajuste para aposentados que recebem mais de um salário mínimo. Segundo o ministro, isso denota falta de compromisso do Congresso com os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal, que neste ano completa dez anos. Pela lei, novos gastos permanentes só podem ser aprovados se houver a indicação das receitas para financiá-los.