Começa nesta segunda-feira 4 a cobertura sistemática das eleições pelas redes de TV, etapa é tratada pelos marqueteiros como a fase de esquentamento para o palanque eletrônico. Começa com a cobertura dos telejornais, passa pelas entrevistas do Jornal Nacional e culmina com o programa eleitoral gratuito, que tem início em 19 de agosto. Para os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas de opinião, trata-se de um divisor de águas. A entrada em cena das TVs é vista como o gatilho que desperta o interesse do público pela campanha. O início da cobertura diária pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, é o momento mais aguardado. A atração conta com uma audiência média de 25 pontos no Ibope – quase dois milhões de pessoas.
As demais emissoras também começam a partir de amanhã a intensificar a cobertura dos candidatos e a sabatiná-los nas bancadas de seus telejornais. O mais importante – até o início do horário eleitoral, nas próximas duas semanas, todos terão tratamento isonômico das TVs, o que é exigido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Para otimizar esse espaço, os estrategistas dos candidatos vão finalmente começar a priorizar agendas públicas e de rua. A qualidade da agenda do candidato é que esquenta a pauta de cobertura das TVs. Quanto melhores as imagens, maior é o entusiasmo das equipes de jornalistas das redes e mais concretos os resultados capazes de serem alcançados pelos candidatos. É quando as assessorias mais trabalham.