O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, terá dificuldade em emplacar, até o fim de seu mandato, em 2014, a redução da meta central de inflação do país, segundo economistas consultados pelo G1. A meta de inflação é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que se reúne na próxima quinta-feira (30) para fixar a meta de 2013. O objetivo para 2014 será determinado somente em meados do ano que vem. Ao assumir o comando da autoridade monetária, em janeiro deste ano, Tombini afagou o mercado financeiro ao repetir o discurso já adotado por outros presidentes da instituição. Ele defendeu, para o futuro, sem citar datas, a redução da meta vigente. Atualmente, a meta central de inflação, que serve de base para o BC definir a taxa básica de juros da economia brasileira, é de 4,5% para 2011 e 2012, com um intervalo de tolerância de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo. Com isso, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. (G1)