Começa hoje a campanha do plebiscito que decidirá sobre a proposta de divisão do Pará em até três Estados, criando as unidades de Tapajós e Carajás. Cada frente – duas pró-separação e duas contra – poderá gastar, no máximo, R$ 10 milhões. O teto foi estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base nos gastos previstos para uma campanha ao governo do Estado. Nas eleições do ano passado, Simão Jatene (PSDB) gastou R$ 5,3 milhões para se eleger governador do Pará. Já sua principal adversária, Ana Júlia Carepa (PT), desembolsou cerca de R$ 13 milhões. Apesar da existência de quatro frentes, na prática haverá dois grandes grupos: os favoráveis e os contrários à divisão do Estado. O plebiscito está marcado para 11 de dezembro e as inserções no rádio e na TV só poderão começar um mês antes da votação. Até lá está liberada a realização de comícios, shows e debates, além da distribuição de panfletos e a circulação de carros de som. A propaganda por meio de outdoors não será permitida. Ainda que se trate de uma eleição inédita – é a primeira vez que a criação de um Estado vai ser decidida nas urnas – os envolvidos dizem que será como uma campanha eleitoral comum. (O Estado de S.Paulo)