A redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para estimular aplicações de investidores estrangeiros em renda fixa não está em estudo pelo governo, assegurou o coordenador de Operações da Dívida Pública, José Franco de Morais. Segundo ele, a crise econômica internacional ainda não afetou o interesse dos aplicadores internacionais nos títulos da dívida brasileira e não há justificativa para incentivos. "A parcela de estrangeiros na dívida interna brasileira é pequena. O Brasil não tem necessidade de investidores externos para rolar a dívida pública, como ocorre em outros países", declarou o coordenador. Ele ressaltou que mudanças repentinas na tributação das aplicações estrangeiras trazem incertezas para os investidores e, no longo prazo, podem resultar em fuga de capitais. (Agência Brasil)