Na ressaca da formação do Ministério, alguns políticos temem que certas escolhas da presidente Dilma não funcionem, e isso acabe gerando sequelas mais adiante. Por exemplo: o ministro fraco, nomeado apenas para contentar um partido importante, deixa de ser recebido no Planalto.
Ele reage pedindo aos colegas de partido que pressionem o governo, o que pode gerar fogo amigo e fazer eco à oposição. No primeiro momento, a consequência é só uma crise de mau humor, mas os desdobramentos podem custar caro.
Uma parte da legenda retalia votando contra um projeto estratégico para o governo, o Planalto irrita-se e dá o troco. Está preparada a base para uma confusão com alto custo para todos.
Esse filme já passou no primeiro mandato, e, dadas determinadas escolhas apressadas para fechar o ministério ainda em 2014, implicam risco de repetição.