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Temer, o articulador da reforma política

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Aumentam as chances de a reforma política vingar. O Estadão diz que o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), articula a discussão e aprovação do “voto distritão” com partidos da base e adversários. Para ele, a parcela do PT contrária à proposta pode ser convencida a mudar de ideia por meio de “intenso diálogo” ou então ser derrotada pela maioria do Congresso no voto.
Na edição ontem do jornal, Temer escreveu um artigo muito bem fundamentado sobre as vantagens do sistema.
Se vingar, a ideia mudaria o atual sistema de eleger deputados federais, que é proporcional. Com a mudança, seriam eleitos para a Câmara os candidatos mais votados em seus Estados, assim como ocorre na disputa para senadores e cargos do Executivo.
Temer já conversou com o ministro das Cidades e presidente do PSD, Gilberto Kassab, com o deputado federal Miro Teixeira (PROS-RJ), com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e com o senador José Serra (PSDB-SP). Segundo ele, todos são a favor de afinar projetos para propor o “distritão”. Também afirmou que deve conseguir o apoio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para a causa.
“Sinto que hoje há uma receptividade muito grande para realizar a reforma política e, dentro dessa reforma, o tema principal é exatamente o sistema de eleição. Há ambiente, estou sentindo”, afirma o vice-presidente.