O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, reafirmou ontem que a medida provisória (MP) que trará desonerações para os tablets será publicada esta semana. E disse ainda que as iniciativas do governo podem baratear os aparelhos em até 36% no país. Ou seja, um tablet que, hoje, sai em torno de R$1.800, pode vir a custar R$1.150. O mercado, no entanto, é mais conservador e espera redução de 30%. A MP vai enquadrar os tablets em uma nova categoria de produtos de informática, o que vai permitir que sejam beneficiados pela chamada Lei do Bem. Com a decisão, os equipamentos terão isenção de PIS/Cofins, o que significa que os impostos vão cair de 9,25% para zero, a exemplo do que já ocorre no país com os computadores. Dentro da estratégia de atrair para o Brasil não apenas a montagem, mas toda a cadeia produtiva de tablets, o governo já estuda estender ao hardware os incentivos fiscais que hoje oferece à fabricação de softwares por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis). Isso significa isentar de Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e PIS/Cofins a compra – no exterior e no mercado doméstico – de insumos e equipamentos para a fabricação do maquinário e de programas para o funcionamento dos tablets. (O Globo)