A reconstituição de todos os desvios e fraudes realizadas na Petrobras ganhou, nesta quarta (20), um capítulo digno de Agatha Christie, escritora britânica que ganhou o mundo com os seus romances policiais. O presidente da CPI da Petrobras na Câmara, Hugo Motta (PMDB- PB), levantou sérias suspeitas sobre o falecimento do ex-deputado José Janene, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção montado na companhia. Oficialmente, ele morreu em 2010, aos 55 anos, vítima de um infarto. No entanto, nem a viúva nem ninguém viu o corpo, já que o caixão permaneceu lacrado até o enterro. Esse detalhe e outros, segundo o peemedebista, indicam que o ex-parlamentar pode estar vivendo na América Central. O enigma seria elucidado com a exumação do corpo de Janene, defendeu Motta. O parlamentar recuou após ser criticado pelos colegas da comissão.
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