O Conselho Nacional do Ministério Público surpreendeu ontem ao tomar decisão que aumenta despesas. E em causa própria. Por sete votos a cinco, aprovou resolução que acaba com o subteto de R$ 22,1 mil mensais para procuradores e promotores de Justiça estaduais. A partir de agora, eles passam a receber o salário máximo do funcionalismo: R$ 24,5 mil, o mesmo que os ministros do Supremo Tribunal Federal. O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, afirmou que a medida é inconstitucional e que entrará com ação no STF para derrubá-la. O assunto é destaque em todos os jornais.