Após perder US$ 2 milhões (R$ 3,3 milhões) com a compra de ações no Brasil, o investidor estrangeiro Ned Smith Jr. foi à Justiça tentar obter os valores de volta de corretoras e bancos locais que fizeram as aplicações. Ned perdeu a causa. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) criou um entendimento importante sobre o assunto ao diferenciar investidores habituais dos esporádicos. Os primeiros atuam diariamente no mercado e operam com risco, os segundos são os que fazem aplicações sem grandes riscos. O aplicador habitual tem pouca chance de vencer ações na Justiça, ao contrário do esporádico. Ned sabia dos riscos que corria, diz o ministro Sidnei Beneti, relator do caso.