São Paulo é o primeiro Estado a aprovar a criação de um sistema de previdência complementar para servidores públicos. De autoria do governo, o projeto 840/2011 institui que aqueles que ingressarem futuramente no serviço público estadual e tiverem vencimentos maiores do que o teto da previdência, atualmente de R$ 3.691,74 pagarão, além dos 11% já descontados de todo o funcionalismo, uma previdência complementar de 7,5% para o excedente ao teto. Essa será a regra para se aposentar com o salário integral. Servidores com vencimentos abaixo do teto continuarão contribuindo com o percentual atual. O projeto foi aprovado na Assembleia Legislativa paulista com 57 votos favoráveis e 22 contrários. Não compareceram à votação 14 parlamentares. O PT, que em âmbito federal trabalha pela aprovação do fundo complementar na Câmara dos Deputados, votou contrário ao PL. "Acreditamos que São Paulo deveria esperar pela aprovação do Funpresp em Brasília, como estão fazendo outros Estados. Assim, nos espelharíamos no modelo federal", avaliou o deputado estadual e líder do PT Enio Tatto. "Lá, cada esfera terá um fundo próprio. Aqui será um só para todos, o que consideramos um erro", continuou. (Valor Econômico)