Nos próximos três anos, a indústria eólica vai fabricar cerca de 4 mil aerogeradores e 4 mil torres; nos estaleiros, 278 embarcações já estão em construção e outras 65 ainda serão contratadas; no setor ferroviário, até o fim da década, a produção deverá atingir 40 mil vagões e 2.100 locomotivas. Ao contrário da indústria tradicional, esses fabricantes não têm do que reclamar: estão com a carteira cheia de pedidos e faturando como nunca. Alguns são estrangeiros e estão estreando no mercado brasileiro. Outros decidiram reativar antigas estruturas abandonadas por causa da falta de demanda. Há ainda aqueles que já atuavam no País e tiveram de ampliar a produção por causa dos novos pedidos. Sem grandes negócios no mercado internacional, impactado pela crise mundial, as empresas decidiram se concentrar nos mercados emergentes. (O Estado de S.Paulo)