Sindicalistas aproveitaram a chance de estar ao lado da presidente Dilma Rousseff para derramar uma coleção de reivindicações do setor e atacar o que chamaram de "desindustrialização" do país diante de importações crescentes de produtos manufaturados. Como de hábito, atacaram as taxas de juro e o câmbio, já que o real valorizado torna as importações mais competitivas frente à produção nacional. Num inflado discurso, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), foi direto ao pedir a Dilma ações mais eficazes para proteger a indústria nacional. "é muito violenta a desindustrialização. é muito rápida. E nós estamos dando pouca resposta para isso. As empresas estão quebrando, e o setor industrial está tendo demissão", disse ele, durante a assinatura de compromisso com construtoras e sindicatos para melhorar as condições de trabalho no setor da construção civil. (Agência Estado)