A inflação dos serviços subiu 8,6% em 12 meses até abril, puxada com mais força pelos itens em que há maior peso da indexação – tanto aos índices de preços passados quanto ao salário mínimo. O grupo formado por aluguel, condomínio, empregado doméstico, mão de obra (ligado à habitação) e educação avançou 9,3% no período, segundo cálculos da Quest Investimentos com base no índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Já os serviços mais influenciados pela demanda aumentaram menos. Na mesma base de comparação, a variação desse grupo, que inclui itens como médico, dentista, cabeleireiro, conserto de automóvel, ingressos, hotel e TV a cabo, foi de 7,3%. Hoje, os serviços são a principal fonte de pressão sobre o IPCA. (Valor Econômico)