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Senadores aprovam fim das coligações

Os senadores encarregados de sugerir uma reforma política para o país aprovaram o fim das coligações para as eleições de deputados estaduais e federais e vereadores, mas não conseguiram consenso em torno de um modelo para substituir o sistema proporcional. Foi uma demonstração da dificuldade de qualquer proposta avançar na Câmara e no Senado. O assunto é complexo e mexe com interesses partidários e individuais dos parlamentares. Com diferentes nuances, sete modelos para a eleição de deputados estaduais e federais e vereadores foram defendidas pelos 18 senadores. Um deles foi definido por Demóstenes Torres (DEM-GO) como "sistema Requião", já que defendido apenas pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR). Os três mais votados passarão por uma espécie de segundo turno, em reunião na terça-feira. São eles: a manutenção do sistema proporcional com lista fechada de candidatos – proposta do PT, teve cinco votos e foi a mais votada -, adoção do sistema distrital misto com lista fechada (defendido pelo PSDB) e o "distritão", modelo apoiado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB) e pelo presidente da comissão da reforma política, Francisco Dornelles (PP-RJ).