A redução dos cargos de confiança, de 2.995 para 1.220, o corte de 30% dos 3.500 empregados terceirizados e a proibição de contratar apadrinhados para o conselho editorial são algumas das mudanças propostas pelo parecer do relator da reforma administrativa do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Sob pressão de vários setores da Casa, o texto será votado amanhã na subcomissão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que trata do tema. As normas só poderão entrar em vigor depois de aprovadas pela CCJ e pelo plenário. A reforma começa a andar dois anos depois de o Estado denunciar uma série de desmandos no Senado, como a existência de órgãos utilizados como cabide de emprego e o uso de atos secretos na contratação de fantasmas e parentes de senadores e servidores. A aprovação das medidas resultará numa economia anual de R$ 120 milhões nos gastos da Casa, segundo Ferraço. (O Estado de S.Paulo)