Luiz Edson Fachin protagoniza, até agora, a mais longa sabatina feita pelo Senado nos últimos 20 anos com um candidato a uma das cadeiras do STF. Trata-se de um teste de nervos para o Palácio do Planalto, alvo principal do sacrifício a que é submetido o tranquilo jurista. Sem gaguejar ou se esquivar de qualquer questionamento, ele expõe suas interpretações sobre qualquer cenário que lhe é apresentado. Aos senadores, ele afirmou, por exemplo, que não era filiado a qualquer partido, mas admitiu ser alinhado a ideias progressistas. “Preservando o Estado, a autodeterminação dos direitos privados”, completou.
Mais cedo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), resolveu contribuir para a avaliação cardíaca do governo. Avisou que o plenário da Casa só vota na semana que vem a indicação de Fachin. Isso se ela for aprovada na CCJ.
Foto: Agência Senado