No mesmo dia em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado manteve o voto para que as coligações partidárias sejam proibidas em eleições proporcionais, o plenário da Casa concluiu as cinco sessões de discussão necessárias para a votação em primeiro turno da primeira parte da reforma política. Diversos senadores foram à tribuna – as outras duas sessões haviam sido encerradas sem oradores – para defender as mudanças no processo eleitoral brasileiro. Um dos parlamentares mais experientes do Congresso Nacional, senador Pedro Simon (PMDB-RS) não esperou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata de voto em lista chegar ao plenário para começar a discussão sobre ela. Apesar de o assunto não estar relacionado às PECs que estavam em discussão, Simon criticou a ideia do PT de unir voto majoritário e em lista. "Não dá para fazer isso, porque isso é a ditadura do grande partido. O ideal, na minha opinião, é o voto distrital. Não é à toa que há na maioria dos partidos do mundo o voto distrital, e na maioria dos países do mundo moderno ele funciona", defendeu Simon na tribuna. (Agência Brasil)