Enquanto a reforma política definha por falta de consenso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite de terça-feira a criação do 29º partido brasileiro. Sem a reforma, tida como essencial para o fortalecimento partidário, coube ao presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, apenas a ironia ao solenizar o nascimento do pequeno Partido Pátria Livre (PPL). – Estamos indo além do pluripartidarismo, estamos ingressando no hiperpartidarismo. é uma novidade que criamos no Brasil – disse o ministro. Ainda que o número de 29 legendas indique uma diversidade política irreal no cenário brasileiro, o TSE não teria como negar o registro do PPL. Na semana passada, o tribunal já havia aceitado a criação do PSD, sigla organizada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Nos dois casos, os proponentes cumpriram as exigências da legislação. (Zero Hora)