A sete meses das eleições municipais e com 3% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o pré-candidato do PT, Fernando Haddad, ainda não fechou acordo com nenhum partido, revela desconhecer os planos do PSB e reconhece que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz falta nas negociações. Mais à vontade quando a conversa migra para suas propostas de governo, diz que o melhor da gestão Gilberto Kassab são alguns de seus projetos de reurbanização de favelas feitos em parceria como PAC federal, que pretende expandir. E o pior, os transportes. Pretende dobrar os investimentos feitos nos últimos oito anos no setor com metas para corredores de ônibus e transferência de recursos para o metrô, desde que o governo estadual se comprometa a dar mais celeridade às obras de expansão da malha metroviária. Na educação, o ex-ministro da Pasta defende ideias que o aproximam do PSDB e do pré-candidato do PMDB, Gabriel Chalita, como a meritocracia e a bonificação de professores de acordo com o desempenho dos alunos. Evita criticar a progressão continuada, outro ponto que sempre colocou em campos opostos PT e PSDB, e diz que terá metas para o ensino em tempo integral. (Valor Econômico)