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Segundo escalão reformulado no MEC

O discurso da presidente Dilma Rousseff de privilegiar as escolhas técnicas para o segundo escalão federal nem sempre é seguido à risca. No Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no Ministério da Educação, por exemplo, pelo menos duas nomeações ontem foram ditadas pela política de beneficiar grupos do PT. No BNDES, Guilherme Lacerda foi nomeado diretor de Infraestrutura Social, Meio Ambiente, Agropecuária e Inclusão Social. Ele ocupa a vaga deixada por Elvio Lima Gaspar. Lacerda é ex-presidente do Funcef, fundo de pensão ligado à Caixa Econômica Federal, e aliado dos ex-ministros José Dirceu e Luiz Gushiken, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lacerda licenciou-se do cargo em 2010 para concorrer a deputado federal pelo PT do Espírito Santo, mas não conseguiu se eleger e, desde então, estava alijado da burocracia federal. Agora, assume o cargo no lugar de Gaspar, exonerado ontem. No Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa foi anunciado oficialmente como o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), após seu nome ser publicado no Diário Oficial da União. Amigo do ex-ministro Fernando Haddad, Costa é formado em engenharia agrícola e foi reitor da Universidade Federal de Viçosa. A pedido de Haddad – que deixou o MEC para concorrer à prefeitura de São Paulo em outubro -, Costa permaneceu na pasta. (Correio Braziliense)