Impedido de se candidatar à Prefeitura de Fortaleza por ser irmão do governador Cid Gomes, o ex-ministro Ciro Gomes, integrante da executiva nacional do PSB, diz que, se não houvesse a restrição legal, apresentaria seu próprio nome para disputar a sucessão da prefeita Luizianne Lins (PT). "Se eu não fosse inelegível, já estaria agarrado pedindo votos", diz Ciro, para quem o PSB, nas eleições municipais, deveria fazer uma opção por "um arco de alianças de centro-esquerda", em que casos excepcionais fossem levados ao diretório nacional. Ciro, que ocupa uma das cinco vice-presidências do partido, diz não ter conhecimento de qualquer conversa do presidente do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com os demais dirigentes para discutir as eleições deste ano. "Pelo menos eu não fui convidado", afirma. Campos tem percorrido vários Estados em negociações de alianças. (O Estado de S.Paulo)