Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), revelam que persistiram em 2010 "diferenças significativas" de rendimentos do trabalhador entre as diversas unidades da Federação. Na comparação mais extrema, a lacuna entre a maior e a menor remuneração média é de mais de 200%. Em termos nominais, significa uma disparidade de quase cinco salários mínimos. O maior rendimento médio mensal foi verificado no Distrito Federal, de R$ 3.713,84, enquanto que no Ceará a remuneração média, no final do ano passado, foi de R$ 1.228,94. Considerando-se todo o País, o aumento médio do rendimento do trabalhador brasileiro no ano passado foi de 2,57%, segundo os dados divulgados pelo MTE. O porcentual é real, ou seja, já foi deflacionado usando como referência o INPC. Em dezembro de 2009, o trabalhador recebia a cada mês, em média, um salário de R$ 1.698,35 e um ano depois chegou a R$ 1.742,00. (Agência Estado)