Depois de ter dado uma engrossada, Sergio Cabral afinou o discurso. 

Cabral pediu à Dilma Rousseff e à José Sarney para que dessem mais tempo para as negociações entre os estados produtores de petróleo, os demais estados e a Petrobrás. 

As ameaças de Cabral repercutiram mal e mobilizaram, ainda mais, os demais estados no sentido de derrubar o veto à emenda Ibsen Pinheiro que determina que todos os Estados, independente do papel de produtores, recebam os mesmos royalties.  

Sem votar estar semana, dificilmente o tema será trazido à pauta na semana que vem por conta do feriado. 

Assim, a questão dos royalties pode ficar pendente até a terceira semana de outubro. O que, na prática, vai dar tempo e condições para se chegar a um acordo.