Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Exibir tudo

Riscos para o ajuste fiscal devem acender alerta no governo

Dinheiro
As medidas do ajuste fiscal que dependem do Congresso voltaram a correr risco. Além dos conflitos dentro do PMDB entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, temos ainda Cunha muito aborrecido com o governo.
A questão da terceirização contaminou o debate do ajuste fiscal. Eduardo Cunha, estimulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Força Sindical, avança em favor do projeto. Já o governo está ao lado da CUT e de outras centrais sindicais que são contra a ampliação da terceirização no país. Cunha teria ficado muito irritado com a posição do governo e acabou descontando no ministro Joaquim Levy, da Fazenda, seu descontentamento.
Seu discurso se baseou no fato de o PT, além de ser contra a terceirização, fazer “corpo mole” no que se refere às medidas do ajuste. O que é verdade. O presidente da Câmara desejaria que o partido não fosse tão agressivo na campanha contra os deputados que apoiam a medida. E considerou uma “agressão” a afirmação dos petistas de que a terceirização tira direitos dos trabalhadores. Segundo Cunha, a estratégia petista “feriu” muitos deputados justamente em um momento em que o governo vai precisar deles para aprovar o ajuste que modifica direitos trabalhistas e previdenciários.
As outras fontes de risco do ajuste fiscal residem na decisão do prefeito de São Paulo de questionar na Justiça as regras de pagamento das dívidas com o governo federal e na decisão do governo do Rio Grande do Sul de suspender os pagamentos de sua dívida ao Tesouro. O Rio de Janeiro também foi à Justiça contra a União. Na sexta-feira passada (24), a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) emitiu um comunicado oficial orientando os 180 municípios a fazerem o mesmo.
Com pouco dinheiro no caixa e sem acordo com Joaquim Levy, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, confirmou, ainda na sexta passada, que atrasará o pagamento da dívida do estado com a União. Parcela no valor de R$ 280 milhões deve ser efetuada até o último dia do mês, mas o governo gaúcho pretende fazer o depósito apenas entre os dias 10 e 11 de maio. Em 1999, quando o então governador de Minas Gerais e ex-presidente da República, Itamar Franco, suspendeu os pagamentos, a repercussão nos mercados foi imensa. Hoje, por conta da situação delicada – mas muito melhor do que em 1999 –, a repercussão pode não ser intensa.
Agrava-se, porém, mais uma frente de resistência ao ajuste fiscal que demandará muita inteligência por parte da equipe econômica para contornar as disputas e manter o ajuste razoavelmente incólume. Além de haver a necessidade de tomar medidas adicionais a fim de compor as eventuais perdas.

Pizzolato e a decisão italiana
26 de abril de 2015
Dilma apela para tom conciliador com o Congresso
27 de abril de 2015