Ricardo Teixeira, um dos mais poderosos dirigentes da história do futebol brasileiro, renunciou ontem à presidência da CBF após 23 anos e em meio a acusações de corrupção e ante diversos impasses em relação à realização da Copa no Brasil. Teixeira disse ser vítima de "injustiça generalizada", mas o ex-jogador Romário declarou: "Exterminamos um câncer do futebol brasileiro". A saída de Teixeira foi considerada um alívio no Planalto – o primeiro efeito foi a decisão da presidente Dilma Rousseff de receber o presidente da Fifa, Joseph Blatter, nesta semana. Agora, o ex-jogador Ronaldo deve assumir o papel de principal interlocutor do comitê da Copa. O novo presidente da CBF é o ex-governador paulista José Maria Marin, que prometeu continuar o "estupendo trabalho" de Teixeira. (O Estado de S.Paulo)