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5 de maio de 2007
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Resumo político da semana

Controle da CPI o governo articulou os partidos da base de apoio e ficou com a presidência e a relatoria da CPI do Apagão na Câmara, além de ter ampla maioria na comissão. Mas o Palácio do Planalto se preocupa com a possibilidade de o clima das investigações comprometer a agenda legislativa e atrasar a votação de projetos de seu interesse, como a prorrogação da CPMF e da DRU. O ministro Walfrido dos Mares Guia intensifica  contatos com os partidos aliados, mas colhe sinais de insatisfação do PMDB em função da demora na definição dos cargos do segundo escalão.


 


Veto a Lula Lula havia se comprometido com os prefeitos aumentar em 1 ponto percentual os repasses do FPM. Quando o assunto ia entrar na pauta para votação na Câmara, o Ministério da Fazenda levantou dúvidas quanto à origem dos recursos (R$ 1,8 bi). Hoje o ministro Walfrido dos Mares Guia passou o dia em busca de uma forma para garantir recursos e manter o que Lula prometeu aos prefeitos.


 


Acenos à oposição o presidente insiste em se aproximar da oposição. Durante encontro com o governador de Minas, Aécio Neves, no Triângulo Mineiro, ele voltou a pregar a necessidade de conversar. Lula esteve com o presidente Fernando Henrique no velório do publisher da Folha de S. Paulo, Otávio Frias de Oliveira, sondou o ex-presidente sobre a possibilidade de entendimento e houve receptividade.


 


Indefinição no Ibama as ministras Marina Silva e Dilma Rousseff não se entendem em relação ao comando do Ibama. Marina tentou emplacar o diretor da PF, Paulo Lacerda, mas ele foi convencido a permanecer onde está. Em seguida, pensou no ex-deputado distrital Chico Floresta, um dos fundadores do PT em Brasília. Dilma prefere ver à frente do Ibama a gerente de meio-ambiente de Furnas, Norma Villela. Lula disse que se persistirem os obstáculos que travam os projetos das hidrelétricas do Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau), o País vai ter que entrar na energia nuclear. 


 

Afastamento & sindicância o STJ decidiu afastar o ministro Paulo Medina, suspeito de venda de liminar à máfia dos caça-níqueis. Ele não voltará a atuar enquanto durar o processo que apura as denúncias.  Foram divulgados mais dois casos de suspeita de venda de sentenças. Em um deles, um banco foi beneficiado; em outro, o delegado da PF que prendeu o ex-tesoureiro de Collor PC Farias, Edson de Oliveira, era processado por corrupção.