Coutinho reúne-se com diretores do BNDES
20 de abril de 2007
Resumão da Semana (II)
21 de abril de 2007
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Resumão da Semana (I)





A crise dos controladores de vôo deu lugar ao escândalo da máfia dos caça-níqueis no Rio. Foram presas 25 pessoas incluindo policiais e magistrados. As investigações se aproximam dos políticos. Assessores de deputados na Assembléia do Rio de Janeiro estão incluídos entre os beneficiados pelo esquema que fazia pagamentos mensais. O ministro da Justiça disse que não se sentiria surpreso se as  investigações atingissem o Congresso.


Mensalão do Judiciário o esquema desmontado pela PF no Rio pagava mensalão a policiais e integrantes do Judiciário. O vice-presidente do Tribunal Regional Federal, José Eduardo Carreira Alvim, recebeu R$ 1 milhão. Houve movimentação financeira de R$ 230 milhões em seis anos, além de remessas para o exterior. Os envolvidos tentaram sacar R$ 4 milhões e o STF determinou o bloqueio de suas contas. As investigações chegam a São Paulo.


 


CPI do Apagão a oposição conseguiu 34 assinaturas e protocolou o pedido de criação da CPI do Apagão no Senado. O Procurador Geral da República, Antônio Fernandes de Souza, considerou um direito líquido e certo da oposição de pedir a CPI na Câmara. O governo corre o risco de enfrentar duas CPIs.


 


Sem loteamento Lula fez chegar aos partidos aliados que não pretende lotear cargos na diretoria do Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES, Petrobrás e Eletrobrás. Mas os partidos da base de apoio não refreiam seu desejo por conquistar postos para seus afilhados. O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), alerta que os ânimos no partido estão fervilhando pela demora na criação da Secretaria dos Portos. O grupo Movimento PT, a que pertence o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, quer os Correios e reclama da voracidade do PMDB, cuja bancada na Câmara acha que o ministro Walfrido dos Mares Guia está embromando na definição das vagas que o partido pleiteia.


 


Frente de atrito o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, abriu uma frente de atrito com a área econômica. Ele pediu a deputados que o ajudem excluir da DRU recursos de R$ 4 bilhões do FAT para serem usados no treinamento de mão-de-obra. Esses recursos são utilizados na formação do superávit primário. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma que tudo vai permanecer como está e não haverá a desvinculação pretendida.