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Rescaldo político da semana – parte 2


  • Apoio à candidatura de Lula pode levar a punições nos estados. O FPL reúne sua Executiva Nacional na terça-feira (dia 17) para discutir o apoio manifestado pela candidata ao governo do Maranhão, Roseana Sarney, à campanha de Lula. O presidente do partido, Jorge Bornhausen, falou em infidelidade explícita. O presidente do PPS, Roberto Freire, sugeriu que o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, peça desfiliação do partido porque está apoiando a candidatura de Lula, por razões espúrias. Na segunda-feira o PDT define, no Rio de Janeiro, qual dois dois candidatos vai apoiar.

 


·          Alckmin compareceu a uma reunião com 300 prefeitos em Minas, convocados pelo governador Aécio Neves. O candidato do PSDB aproveitou a oportunidade para agradar aos anfitriões: levantou o braço do governador e disse que vai lhe passar o bastão, como em uma corrida de revezamento.


 


  


·          Na entrevista a O Globo, Lula falou que o Brasil pode crescer sem cortar gastos. Para ele, a economia deve manter taxas de crescimento de 5% ou mais nos próximos cinco anos. Alckmin reagiu e defendeu a necessidade de por o dedo na ferida da questão fiscal. Sem reformas e sem redução da carga tributária (hoje equivalente a 38% do PIB) a economia brasileira não sair de 2% de crescimento ao ano.


 


·          Na terça-feira o Conselho de Política Monetária do Banco Central inicia reunião para decidir sobre taxa de juros. A previsão é de um corte de 0,5%, ficando a taxa em 13,75%.