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Rescaldo político da semana

Destravamento


Lula deu sinais de que queria conversar com a oposição já antes de começar o governo do segundo mandato. Chegou a dizer que estava pensando na criação de um conselho reunindo os ex-presidentes, incluindo até mesmo Fernando Collor, que sofreu processo de impeachment. Acha que este seria o caminho para conseguir o destravamento que impede o crescimento da economia.


 


Uma bobagem


Entendimento com Lula agora seria avalizar o governo, após uma campanha eleitoral polarizada e marcada por denúncias de corrupção. O ex-presidente Fernando Henrique classificou a iniciativa de Lula de uma bobagem. Ele acha que antes do esclarecimento dos escândalos ocorridos no governo, Lula está sem moral.


Disse que fez uma transição suave no final de seu governo e Lula foi incapaz de chamá-lo para conversar e que agora o presidente está sem capacidade de articulação na montagem da equipe do segundo mandato. Disse também que não vai participar de conselho que tenha a presença de Collor.


 


A pauta de Lula


Durante a reunião com Michel Temer e mais quatro representantes do PMDB, Lula apresentou uma pauta com sete pontos: 1) reforma política; 2) reforma tributária; 3) política de crescimento da economia; 4) despesas do governo abaixo do crescimento do PIB; 5) políticas de transferência de renda; 6) ajuda aos estados e 7) criação de um conselho político composto por representantes dos partidos que formarão a coalizão. O PMDB ficou de analisar a proposta na próxima semana.


 


De olho na presidência


PT e PMDB iniciaram entendimentos na Câmara para pegar a presidência da Casa, em um sistema de rodízio até o fim do mandato de Lula. Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Arlindo Chinaglia, líder do governo na Câmara são candidatos ao cargo ocupado por Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Lula prefere Aldo Rebelo, de quem já disse tratar-se de um companheiro leal.