Para uma plateia de comunidades indígenas que serão afetadas pelas obras da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, representantes do Ministério Público Federal no estado e estudiosos apresentaram hoje (5) no Senado uma série de críticas ao empreendimento, um das principais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos, o procurador da República no Pará Bruno Soares Valente defendeu a suspensão da obra. "Esse empreendimento, da forma como está, não tem a mínima condição de continuar", alertou. A procuradora de Justiça e coordenadora do Núcleo do Meio Ambiente do Ministério Público do Pará, Maria da Graça Azevedo da Silva, também criticou o processo de construção da Hidrelétrica de Belo Monte. Segundo ela, o Ministério Público estadual e as populações afetas pelo empreendimento não estão sendo ouvidas no processo. (Agência Brasil)