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Repercussões do apoio de Garotinho

O comando dos partidos que apóiam a candidatura de Alckmin (PSDB/PFL/PPS) preparam uma operação de emergência para abafar a crise que atingiu a campanha, em função do apoio declarado pela família Garotinho a Alckmin. O prefeito do Rio, César Maia (PFL) e a candidata ao governo do estado, Denise Frossard (PPS), na disputa do segundo turno contra Sérgio Cabral (PMDB), declararam que estão fora da campanha, depois que Garotinho formalizou apoio a Alckmin. Para o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, o que há no Rio é uma briga local que tem de ser resolvida, o que interessa é somar forças pela campanha de Alckmin (O Estado de S. Paulo).


A Folha de S. Paulo publica que Geraldo Alckmin disse a aliados que se precipitou ao aceitar posar para fotos com o ex-governador Anthony Garotinho e sua família e reconhece abalo em seu discurso ético. Mas acredita que o impacto negativo na aliança de partidos que apóiam sua candidatura não deve durar mais que dois dias. Quero elogiar o Garotinho por ter dado apoio a Alckmin sem pedir nada em troca, disse o presidente do PSDB, Tasso Jereissati. Para o líder do PFL na Câmara, filho do prefeito César Maia, Rodrigo Maia, Tasso não enxerga um palmo à frente do nariz.


 


O ex-presidente Fernando Henrique também entrou na discussão em torno do apoio manifestado por Garotinho ao candidato Geraldo Alckmin. Sugeriu que se perguntasse a Lula se ele recusaria o voto de Collor (O Globo). Alckmin recebeu ontem mais apoio, agora de Ivo Cassol (PPS-RO), eleitor no primeiro turno e que há um ano teve que deixar o PSDB para não ser expulso. Alckmin evitou foto, depois da repercussão negativa em relação à sua reunião com a família Garotinho. Lula celebra a crise que atingiu a campanha do rival (Folha de S. Paulo).


 



Alckmin não foi feita uma aliança com Garotinho e não posso impedir alguém de votar em mim. Reforçou seu voto de confiança no sentido de que a candidata do PPS ao governo do Rio volte a apoiá-lo, lembrando que votaria nela para governadora. O apoio de Garotinho é estratégico no Rio, onde Lula obteve 700 mil votos a mais do que Alckmin. Garotinho acha que dá para reverter. O ex-governador de Pernambuco e senador eleito, Jarbas Vasconcellos, disse que Garotinho representa a banda podre e nada acrescenta (Folha de S. Paulo).