Elevou-se, na noite de ontem, o nível de dependência do governo em relação ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ao assistir, no plenário da Câmara, a aprovação da emenda que flexibiliza o fator previdenciário, o Palácio do Planalto lançou olhares para a cúpula da Casa onde tramitam, agora, quatro importantes batalhas: a MP 665, o projeto de terceirização, a indicação de Luiz Fachin para o Supremo e essa emenda. Se for concluída hoje pelos deputados a votação da MP 664, será mais uma a partir de amanhã. O cenário não poderia ser melhor para o alagoano e pior para Dilma. Descontente com o tratamento dispensado por ela e seus auxiliares, o peemedebista é até capaz de aliviar, mas vai custar caro. Muito caro.