Investimentos anuais de US$ 1,3 trilhão em dez setores estratégicos – como energia, edificações, água e florestas – seriam suficientes para estabelecer um modelo econômico mais amigável ao ambiente que, ao mesmo tempo, fosse um catalisador para o desenvolvimento e para a erradicação da pobreza. A chamada economia verde, base para esse crescimento reformulado, de quebra, ajudaria a derrubar a pegada ecológica do mundo, que hoje consume o equivalente a uma vez e meia sua biocapacidade, e a reduzir em um terço as emissões de CO2 de energia até 2050. Com a contribuição de economistas e especialistas de diferentes países, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) reuniu, em 625 páginas, estudos e análises que pretendem tirar do terreno da utopia a ideia de formatar novos parâmetros para o crescimento. O relatório "Rumo à uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza – Uma Síntese para Tomadores de Decisão" é também uma contribuição para os debates da Rio+20. Informações Valor Econômico.